Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Franco, Melissa dos Santos Paschoalato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-15012007-171551/
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Resumo: |
Em decorrência da Reforma Psiquiátrica no Brasil, a assistência à pessoa em sofrimento vem apresentando modificações. A assistência que anteriormente era oferecida pelos hospitais psiquiátricos, hoje deve ser realizada por serviços abertos, de modo que as pessoas não sejam afastadas de seu convívio familiar e social, durante o período de tratamento. O Ministério da Saúde tem como diretriz que as ações de saúde mental sejam também realizadas na rede básica de saúde, ou seja, nas Unidades Básicas de Saúde e Unidades do Programa Saúde da Família (PSF), este representando uma importante estratégia de assistência, pois visa a prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde física e mental da população, com a conseqüente melhora da qualidade de vida das pessoas. O presente trabalho teve como objetivo conhecer o que pensam os profissionais que atuam em uma unidade do PSF sobre a pessoa acometida pelo sofrimento psíquico, bem como identificar as dificuldades encontradas por eles na assistência a essa clientela na comunidade. A metodologia utilizada foi a qualitativa e, como estratégia metodológica, utilizou-se o estudo de caso. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, sendo dez os profissionais participantes deste estudo, no PSF pesquisado. Das entrevistas emergiram os seguintes temas, com suas respectivas categorias: 1º tema: Sofrimento Psíquico, categorias: carências; preconceitos; dificuldades na família; 2º tema: dificuldades sentidas, categorias: ausência de preparo adequado; intersetorialidade precária. A análise evidencia que os profissionais alvo percebem os acometidos pelo sofrimento psíquico como seres carentes, tanto nos aspectos afetivo e familiar, como no sócio-econômico, sofrendo preconceito tanto por parte dos profissionais como da sociedade, evidenciado por situações de exclusão e isolamento. Os entrevistados relataram também o sofrimento e a dificuldade das famílias em relação à convivência com a pessoa em sofrimento psíquico, e os entraves que encontram para prestar assistência a essas pessoas, por não se sentirem preparados para lidar com este sofrimento. A integração não satisfatória com os outros serviços de nível secundário de assistência também interfere na atenção prestada. Dessa maneira, fica evidente a necessidade de investimento e de valorização dos aspectos inerentes à saúde mental, por parte dos gestores de saúde e da universidade, como órgão formador. |