Dois cães como objeto: elementos surrealistas em João Cabral de Melo Neto. Aproximações com o cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Godoy, José Roberto Araújo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-09032010-102922/
Resumo: Esta dissertação analisa a presença de elementos surrealistas na obra do poeta João Cabral de Melo Neto (1920 1999), na primeira década de sua produção poética o período que vai de sua estréia literária, em 1942, com Pedra do sono, a 1950, ano de lançamento de O cão sem plumas. Nesse livro-poema, produzido em sua longa temporada afastado do país, nos deteremos com maior acuidade, estabelecendo relações com procedimentos do cinema surrealista, em especial as conexões entre montagem e metáfora e a utilização do símile como modo de composição do poeta. Além da análise de marcas textuais que delimitam o itinerário temático das relações entre João Cabral, expressões surrealistas e a criação cinematográfica. Além disso, perpassará nosso percurso o diálogo do poeta, ainda no Recife, com dois personagens fundamentais na sua formação intelectual: Willy Lewin e Joaquim Cardozo. Interlocutores cuja influência pode ser percebida no conjunto de sua produção poética.