Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Fuziy, Acácio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-21122004-155559/
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Resumo: |
Nessa pesquisa, foram estudados 32 pacientes, 23 do sexo feminino e 9 do masculino, leucodermas, brasileiros, naturais da cidade de Bauru, estado de São Paulo, com idade variando de 11 anos e 6 meses a 17 anos e 9 meses, idade média de 14 anos e 7 meses, portadores de más oclusões de Classe II, 1ª divisão de Angle e presença de todos os dentes permanentes de segundo a segundo molar do lado oposto. Todos os indivíduos selecionados receberam como mecanismo para a distalização dos molares superiores, o aparelho Pendulum de Hilgers, que foi empregado por um período de 5,87 meses. Foram feitas as telerradiografias em norma lateral convencional, lateral de 45º e modelos de estudo, antes e depois das distalizações dos molares superiores. Foram obtidas as medidas cefalométricas e as medidas dos modelos de estudo e as diferenças entre as médias iniciais e finais do experimentos foram submetidas ao teste estatístico de Wilcoxon para dados pareados. Essa avaliação possibilitou verificar as alterações esqueléticas e os efeitos da distalização sobre os molares, pré-molares, caninos e incisivos superiores. Com base nos resultados obtidos e na metodologia empregada, no que tange as alterações esqueléticas e dentárias decorrentes da distalização de primeiros e segundos molares superiores com o aparelho Pendulum, julga-se lícito concluir que a força leve e contínua das molas distalizadoras do aparelho e o intervalo de tempo não alteraram significativamente o posicionamento ânteroposterior da maxila e mandíbula. Observou-se uma taxa de distalização mensal dos molares de 1,06 mm e 1,07 mm, respectivamente para os lados direito e esquerdo. Essa distalização foi acompanhada da inclinação distal das coroas dos molares que acarretou a rotação mandibular no sentido horário, refletindo diretamente no aumento da altura facial ântero-inferior. O efeito recíproco do aparelho Pendulum sobre a unidade de ancoragem acarretou o movimento mesial dos primeiros e segundos pré-molares e dos caninos. Outro efeito negativo constatado foi o movimento vestibular dos incisivos superiores e a sua conseqüência para a alteração no perfil facial. Associado a distalização dos molares superiores foi observado também alterações verticais e transversais em molares, pré-molares e caninos. |