Receptividade sexual por expressão de face: estudo de validade para aplicação on-line

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Teixeira, Monica Gonçalves de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-13092023-100004/
Resumo: A receptividade sexual enquanto uma emoção complexa social sexual, comunica-se de modo não verbal pela expressão da face, importante no processo de corte. A escala de Receptividade Sexual por Expressão de Face (RSEF) apresentou boa consistência interna ( 0,80) no estudo de desenvolvimento com aplicação manual/presencial, pretende-se verificar a possibilidade de um instrumento de imagem que possa auxiliar no trabalho clínico, utilizado em atendimento remoto na modalidade on-line. Objetivamos verificar adaptação e equivalência da RSEF em aplicação on-line; identificar possíveis diferenças na avaliação da RSEF segundo sexo e orientação sexual do (a) voluntário (a); verificar se o uso de contraceptivo hormonal oral (CO) interfere na resposta de mulheres. Método: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, em amostra de conveniência. Participaram 257 voluntários maiores de 18 anos (total N=257; mulheres N=186; média de 40 anos de idade; e homens N= 71; média de 34 anos de idade), voluntariamente preencheram um formulário on-line com a RSEF e perguntas para caracterização sociodemográfica. Resultados: Na aplicação on-line a escala apresentou boa consistência interna ( = 0,90). O sexo da imagem e do avaliador, assim como orientação sexual, não apresentou diferenças significativas na avaliação das imagens (ANOVA realizado considerando Alfa de 0,05, com p >0,05, para grupo de homens heterossexuais; mulheres hetero e não heterossexuais). Dentre o grupo de mulheres na aplicação on-line, foi observada a média de avaliação das mulheres que informaram uso de CO (GrCO N=30) e não usuárias de contraceptivos hormonais (GrNCO N= 105), sem diferenças significativas na avaliação destes grupos (T=0,40, p> 0,05, com 95% de confiança, = 5%). A aplicação on-line em média, apresentou diferença em relação a aplicação presencial dos dados de construção do instrumento (F = 0,78, p< 0,05, com 95% de confiança, = 5%). Discussão: Na aplicação on-line não foram controlados o tempo de exibição da imagem e de resposta como na aplicação manual/presencial da construção da escala RSEF, os resultados apresentam evidências de validade interna da RSEF em aplicação on-line. Adiciona evidências de que o sexo e orientação sexual do observador, e uso de contraceptivo hormonal oral por mulheres, não interfere de modo significativo na percepção de receptividade sexual por expressão facial nesta amostra de estudo. A escala pode ser um instrumento de uso clínico para compor avaliações e intervenções, sobretudo para discriminar alteração de percepção de distorção cognitiva no reconhecimento emocional. Novos estudos podem explorar possíveis variáveis que modulem a diferença encontrada sobre o formato da aplicação, sensibilidade e especificidade para grupos clínicos específicos.