Ação de constituintes de Solidago chilensis Meyen (arnica brasileira) nos mecanismos de cicatrização de feridas em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gastaldo, Brunno Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-19032014-151613/
Resumo: Plantas medicinais são usadas por 80% da população mundial. O Brasil, devido a sua grande diversidade de clima, possui uma forte medicina tradicional. Muitas espécies vegetais são usadas pela população como anti-inflamatórias e cicatrizantes. Neste cenário está Solidago chilensis. Sucedânea da Arnica montana, está presente na lista de plantas de interesse da ANVISA (RENISUS), e possui uma investigação científica defasada. Para apoiar o uso popular e resolver as questões sobre o seu mecanismo de ação foram desenvolvidos testes demonstrando a ação cicatrizante desta espécie. Experimentos de ferida aberta e bolsa de ar foram realizados em ratos, para determinar sua participação como um pró ou anti-inflamatório. Estes testes incluem contagem de migração celular e dosagem de citocina, frente ao estimulo de seu extrato e frações. Ensaios in vitro foram realizados para indicar o tipo celular predominante envolvido e a dose toxica (indicada pela fragmentação de ADN e viabilidade celular). Todos os experimentos foram executados com o extrato hidroetanólico a 70%, liofilizado e com as frações clorofórmio, acetato de etila, e aquosa. Paralelamente, uma triagem química por CLAE e CCD foi realizada para determinar, por RMN, alguns marcadores. Foi observado uma redução significativa da área da ferida no dia 5º dia de tratamento com LHEE em gel de carbopol, justamente na passagem da fase de inflamação para a fase de granulação, indicando uma aceleração da fase inflamatória. Também foi observado um aumento da liberação de L-selectina, IL-1, IL-6 no ensaio de bolsa de ar, mas em oposição, percebe-se um efeito oposto quando administrado concomitantemente com um estímulo pró-inflamatório. Diversos compostos devem estar atuando para culminar com essa atividade, entre eles endotoxinas, contaminantes inerentes ao ambiente não estéril, diterpenos tóxicos e flavonóides, como a quercitrina. O supracitado fenômeno indica um efeito modulador da resposta imune.