Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Rafael Sammarco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48140/tde-15062021-115120/
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Resumo: |
Este trabalho constitui o resultado de uma pesquisa de mestrado que teve como tema central as festas juninas escolares e explorou, como discussão de fundo, as culturas escolares. O objetivo foi investigar se as festas juninas escolares vêm se modificando a partir de novas demandas sociais e, em caso afirmativo, como isso vem ocorrendo. A pesquisa foi desenvolvida a partir de investigações in loco nos momentos de organização e execução das festas juninas de três escolas da Região Metropolitana de São Paulo pertencentes a diferentes redes de ensino e situadas em contextos sócio-espaciais também diferentes entre si. A metodologia de trabalho se apoiou, sobretudo, nas contribuições de Bogdan e Biklen (1994) que discutiram os métodos de investigação qualitativa em educação e também nas contribuições de autores que se dedicaram à etnografia aplicada à pesquisa educacional, dentre os quais se destacam: Gertz (1992), através do seu conceito de descrição densa, Rockwell (2008), por meio de suas considerações sobre critérios operacionais para a experiência em campo, Erickson (1989), com suas advertências sobre as peculiaridades das investigações educacionais e devidos preparos necessários por parte dos investigadores e Fonseca (1998), que se preocupou com o exercício de generalização. No referencial teórico, destacaram-se principalmente os trabalhos relacionados com as teorias sobre as culturas escolares, como os de Azanha (1990), Julia (2001), Vidal (2005), Frago (1998) e Escolano (2001). A questão-problema que norteou a investigação foi: quais são os desafios contemporâneos enfrentados pelas escolas que hoje promovem festas juninas e como estas festas respondem a tais desafios? Partiu-se da hipótese de que os desafios contemporâneos variam de acordo com o tempo, com o espaço, e com o meio social no qual cada escola e sua comunidade estariam inseridas hipótese esta que justificou a necessidade de investigação através da incursão pelos espaços escolares de instituições que se diferenciassem significativamente entre si através de seus contextos. A partir das análises dos materiais coletados em campo, pode-se dizer que a hipótese foi confirmada. |