Cultura, imaginário e arte: a festa junina na jornada de religação de saberes e de afetos na escola
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/15861 http://dx.doi.org/10.22409/POSEDUC.2017.d.82057079449 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi compreender a festa junina na jornada da religação de saberes e afetos na escola, considerando sua dimensão cultural na qual se realizam as práticas simbólicas organizadoras do real social. Observando até que ponto estas festas colaboram com a formação educacional e humana na escola, interessa entender a festa como possibilidade da criação de alma no espaço escolar. Ou seja, o que dizem a partir das festas juninas na escola? Os sujeitos da pesquisa contam com representantes da comunidade escolar como professores, alunos, funcionários, coordenação e uma mãe. As heurísticas adotadas foram as entrevistas narrativas, pinturas em telas, imagens e depoimentos dos envolvidos do grupo. O material é analisado sob a perspectiva teórico-metodológica da Antropologia das Organizações e da Educação, pautada nos princípios da epistemologia da Complexidade de Edgar Morin, da Antropologia do Imaginário de G. Durand e a Sociologia do Cotidiano de Maffesoli, das importantes contribuições dos postulados de James Hillman, em seus escritos sobre a alma, e outros autores da área de arte, filosofia e sociologia. Percebe-se que as festas, em especial a festa junina na escola, carecem de um olhar mais atento por parte daqueles que estão envolvidos no processo educacional. Nela a vida se manifesta de forma vívida para além das quatro paredes da sala de aula e revela uma alma em constante construção que precisa ser alimentada não somente nas festas, mas também no cotidiano escolar; Desta compreensão emergem possibilidades de um trabalho mais orgânico, solidário, compreensivo e comprometido com a escola, respeitando as diferenças e reforçando que o afeto e a razão podem ser a chave de uma educação que preza igualmente o prosaico e o poético, a dimensão da norma e a dimensão da vida, a razão e a emoção. Essa emergência aparece de forma intensa nas narrativas e imagens produzidas pelos entrevistados, sobretudo quando o assunto se refere às relações entre os estudantes, a escola e a família |