Análise de ligação na síndrome de Marfan

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Machado, Lucia Valeria da Silva Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-30042010-084608/
Resumo: A síndrome de Marfan (MFS) é uma doença autossômica dominante do tecido conjuntivo que afeta o coração, vasos sanguíneos, pulmões, olhos, ossos e os ligamentos. Mutações no gene codificante da fibrilina 1 (FBN1) causam a síndrome de Marfan e doenças relacionadas do tecido conjuntivo. Fibrilina 1 é o componente principal das microfibrilas de 10-12nm encontradas na matriz extracelular (ECM). A ECM tem um papel estrutural na organização específica do tecido e participa na regulação de várias citocinas e fatores de crescimento. Uma quantidade crescente de evidências demonstra um relacionamento entre fibrilina 1 e o receptor do fator de transformação do crescimento (TGF-). A Homologia entre fibrilina 1 e TGF- latente (LTGF) permite que os microfibrilas sirvam de reservatório para esta citocina. Recentemente foram descritos nos pacientes com MFS, mutações nos genes receptores I e II do TGF- (TGFBRI/II). O objetivo deste estudo foi analisar a heterogeneidade genética da síndrome de Marfan. Nós realizamos análises de ligação para 6 marcadores dos gene FBN1 e TGFBRII em 34 famílias e sequenciamos o TGFBRI e TGFBRII. A análise de ligação dos haplótipos em relação aos marcadores do gene FBN1 indicou co-segregação em 70,58%, exclusão em 17,64% e homozigozidade em 11,76%; em relação aos marcadores do gene TGFBRII indicou co-segregação em uma família. Conseguimos demonstrar a heterogeneidade de lócus e a utilidade do teste diagnóstico na assistência das famílias pré-sintomáticas com manifestações atípicas ou ambíguas da MFS.