Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Marília Mattos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18012018-113619/
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Resumo: |
Esta investigação tem como objetivo analisar os instrumentos textuais e imagéticos da coleção Cuadernos de Educación Popular, publicada entre os anos de 1971 e 1973 pela Editora Nacional Quimantú, de modo a discutir a relação dessa obra com o projeto de construção de um novo tipo de cultura política durante o governo da Unidade Popular (1970-1973). Escrita por Marta Harnecker e Gabriela Uribe, essa coleção, composta por 12 volumes, foi produto de um projeto político-cultural ambicioso e de um contexto marcado por grande efervescência e polarização político-ideológica, o que faz com que suas páginas carreguem as marcas das tensões existentes no período. Por meio da verificação atenta do conteúdo dessa publicação, objetivamos examinar o papel atribuído à coleção dentro do projeto político-cultural idealizado pelo governo de Salvador Allende e verificar seu potencial propagandístico por meio da análise das representações e estratégias didáticas nela presentes. Também intentamos discutir a posição veiculada pelas autoras a respeito dos debates e divergências que se colocavam à esquerda no tocante à via para se chegar ao socialismo e à política de alianças. Ao assumirmos as relações entre política e cultura no período da Unidade Popular como eixo fundamental de nossa investigação, apoiamo-nos nas reflexões e aportes teórico-metodológicos fornecidos pela História Política Renovada, vertente que advogou a ampliação conceitual do político e permitiu, assim, a incorporação de novas fontes e problemáticas (como as representações e propaganda políticas), além de um fértil diálogo do âmbito político com outras esferas da realidade social, como a cultura. |