Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Reinert, Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-16082017-154145/
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Resumo: |
O Staphylococcus aureus é um patógeno extremamente versátil tanto em termos de resistência a antimicrobianos quanto em virulência. O S. aureus resistente a oxacilina (ORSA) adquire a resistência a toda a classe de beta-Iactâmicos através de um cassete cromossômico (SCCmec) que carrega o gene mecA, mas pode carregar outros genes de resistência. A soma desses genes de resistência e de virulência torna o S. aureus um grave problema para hospitais do mundo inteiro, que nos últimos vem se estendendo também à comunidade. Foram estudados 50 isolados de ORSA, dentre os quais 15 pertencentes ao clone endêmico brasileiro (CEB) e 3 cepas SCCmec tipo IV isoladas entre 1995 e 1999. Adicionalmente, 32 amostras ORSA SCCmec tipo IV isoladas no Hospital de Clínicas de São Paulo. As amostras foram analisadas quanto ao perfil de sensibilidade a antimicrobianos, classificação do tipo de SCCmec, perfil de virulência quanto a toxinas e adesinas, classificação do grupo agr (locus regulatório dos genes de virulência) e sua funcionalidade, avaliação da expressão dos genes de toxinas e genotipagens por PFGE e MLST. Observou-se que as cepas CEB são multiresistentes. Já as cepas SCCmec IV apresentam um perfil de sensibilidade maior, uma vez que possuem um tipo de SCCmec que não carrega outros genes de resistência além do gene mecA. As amostras CEB SCCmec IV não apresentaram grandes diferenças no conteúdo de toxinas e adesinas. Apenas as cepas SCCmec IV isoladas entre 1995 e 1999 apresentaram um maior conteúdo de genes de virulência que as isoladas no HC. As cepas SCCmec IV isoladas no Brasil não são altamente virulentas como descrito em outros países. Não possuem fatores de virulência como a Leucocidina Panton-Valentine, toxinas exfoliativas e enterotoxinas. Por outro lado, possuem a alfa-hemolisina e a leucocidina LukD-LukE, toxina ainda pouco estudada, que vem sendo apresentada em pesquisas como causa de lesões oculares graves e diarréias pós-antibioticoterapia. Não foi possível estabelecer uma relação entre o tipo de agr e o perfil de virulência das cepas, uma vez que os perfis foram muito semelhantes mesmo entre cepas de grupos agr diferentes. |