Caracterização genotípica dos fatores de virulência e seu regulador \"agr\" em cepas de \"Staphylococcus aureus\" sensíveis à oxacilina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Vianello, Marco Aurélio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-07122006-151636/
Resumo: A capacidade do Staphylococcus aureus escapar do sistema imune do hospedeiro é atribuída à existência de algumas exotoxinas, as quais são codificadas por genes acessórios. A expressão de genes codificadores de exotoxinas é controlada por reguladores, tais como o agr (acessory gene regulator), sendo identificados 4 tipos polimórficos deste regulador. Neste estudo, foram utilizadas 37 isolados de Staphylococcus aureus, sensíveis à oxacilina, originados de laboratórios e hospitais públicos e privados brasileiros. Utilizou-se a técnica de PCR para a amplificação dos genes codificadores dos fatores de virulência estudados e do tipo de agr presente em cada cepa. A técnica da eletroforese em campo pulsado (PFGE) foi utilizada para se verificar a existência clonal entre os isolados. Observou-se que o gene codificador de enterotoxina mais freqüentemente isolado foi o gene sea, todos relacionados com o tipo III de agr. Observou-se, também, alguns pontos divergentes com publicações anteriores como a presença dos genes seb e tst na mesma cepa (33%), cuja relação julgava-se não ser muito freqüente, o mesmo acontecendo com os genes tst e lukElukD. Não se encontrou isolado portador dos genes codificadores das toxinas esfoliatinas. Segundo a técnica de PFGE, não houve relação clonal entre os isolados. Conclui-se, portanto, que as bases moleculares da patogenicidade do S. aureus são multi-fatoriais, dependendo não somente da presença como também da expressão de alguns genes acessórios como também do tipo de agr presente.