Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Gabriela Pereira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-16072020-132627/
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Resumo: |
O splicing é um processo crítico para expressão gênica em eucariotos, pois os genes são transcritos como pré-mRNAs, os quais são compostos por exons (sequências que permanecem nos mRNAs maduros) e introns (sequências intermediárias). O processo de splicing envolve a excisão de introns e a ligação de exons, resultando em transcritos maduros (mRNA). Este processo é realizado por uma maquinaria complexa chamada spliceossomo, que é composta por cinco pequenos RNAs associados a proteínas (snRNAs) e mais de 100 proteínas, sendo que algumas podem associar-se transitoriamente a componentes de spliceossomo ou aos pré-mRNAs. As hnRNPs são proteínas que podem associar-se ao complexo spliceossomo, desempenhando um papel regulador nos locais de splicing,/i> e frequentemente envolvidas na mediação de splicing alternativo. No genoma humano, mais de 70% dos miRNAs estão localizados em introns, portanto, é possível que o processo de splicing seja importante para sua maturação. O aumento da expressão do cluster de miRNAs miR-17-92 já foi relacionado ao desenvolvimento de muitas patologias, como câncer de tireoide, câncer de pulmão e linfoma. Estudos anteriores mostraram que a hnRNP A1 é importante para a maturação de do miR-18a. Neste trabalho nós investigamos a potencial associação das proteínas hnRNP A1 e hnRNP G aos miRNAs do cluster miR-17-92. Os resultados mostraram que a hnRNP A1 está associada a outros membros do cluster miR-17-92, e que a superexpressão dessa proteína aumenta as capacidades proliferativa, migratória e invasiva em células de câncer papilífero de tireóide, BCPAP. |