Dinâmica evolutiva e variabilidade de populações de melancia Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum & Nakai. em três regiões do nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Romão, Roberto Lisbôa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220208-045827/
Resumo: Este trabalho teve como objetivos: a) avaliar a variabilidade fenotípica existente dentro e entre trinta e nove populações de melancia (Citrullus lanatus) coletadas em três regiões do Nordeste brasileiro e, b) estabelecer o modelo da dinâmica evolutiva dessa cultura, para as condições de cultivo tradicional, nesta região do Brasil. Foram avaliadas morfometricamente, trinta e nove populações, 13 populações por região, coletadas no Médio Sertão Maranhense, na Depressão Sertaneja e na região Central da Bahia. As análises univariadas e multivariadas revelaram que há uma grande variabilidade para a quase totalidade das variáveis estudadas, e que a mesma está distribuída tanto dentro quanto entre as regiões. O critério de classificação por região, diferencia os materiais e está de acordo com a variação morfométrica encontrada entre as populações e os dados históricos levantados. Propõe-se um modêlo da dinâmica evolutiva de Citrullus lanatus, onde componentes históricos (o tráfico de escravos e a colonização do Nordeste), genéticos (a dormência de sementes e explosão dos frutos) e ecológicos (dispersão das sementes pelo lobo guará e sementes deixadas no campo após consumidos os frutos pelo agricultor na própria roça) são identificados como responsáveis pela manutenção e amplificação da variabilidade para as condições de cultivo tradicional no Nordeste brasileiro. Conclui-se que o Nordeste brasileiro, é um centro de diversidade para a melancia e, consequentemente, uma área importante para a coleta de germoplasma.