Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Luciene da |
Orientador(a): |
Queiróz, Manoel Abilio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6690
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Resumo: |
A variabilidade genética de acessos de melancia coletados em diferentes regiões do estado da Bahia e que está sendo conservada no Banco de Germoplasma da Embrapa Semi-Árido, foi avaliada a partir de dados morfológicos e moleculares (RAPD Random Amplified Polymorphysm of DNA; Polimorfismo de DNA Amplificado ao Acaso). Na análise foram utilizados dezessete descritores morfológicos e 64 locos RAPD (monomórficos e polimórficos). Para avaliação morfológica os 43 acessos foram avaliados em campo em delineamento em blocos ao acaso com três repetições e para análise molecular foram utilizados os mesmos acessos com repetições, totalizando 324 indivíduos. Os dados morfológicos foram submetidos a análises estatísticas, sendo realizados testes entre médias com nível de significância de 5% pelo método de Tukey e análises multivariadas envolvendo estimativas da distância generalizada de Mahalanobis e agrupamento pelo método de Tocher. A análise molecular permitiu a identificação de grupos de similaridade pelo método de Tocher a partir do coeficiente de similaridade de Jaccard. A porcentagem de locos polimórficos, assim como a variabilidade genética entre acessos, foi estimada. Os dados morfológicos revelaram dez grupos distintos, encontrando-se no grupo I acessos coletados em diferentes regiões. Nove características contribuíram com 85% para a divergência genética entre acessos. A análise molecular revelou 28 grupos, sendo alguns casos coincidentes com o agrupamento morfológico quanto à distribuição dos acessos nos grupos. A variância molecular indicou 46,3% de variabilidade genética dentro de acessos coletados numa mesma região e 24,6% entre acessos de regiões distintas. Ambos resultados indicam a existência de variabilidade genética dentro e entre acessos coletados em diferentes regiões da Bahia. Portanto, a associação de dados morfológicos a marcadores moleculares constitui-se em importante ferramenta na caracterização de acessos do Banco Ativo de Gemoplasma de melancia |