Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Bortoleto, Silvana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-13092004-141927/
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Resumo: |
A arborização viária possui importante papel na manutenção do equilíbrio físico-ambiental das cidades e pode ser considerada um indicativo de qualidade de vida. Porém, a falta de planejamento em sua implantação e manutenção acaba por prejudicar sua eficiência. Também o não conhecimento do patrimônio arbóreo e arbustivo presente e das suas respectivas condições, dificultam a tomadas de decisões corretas. O presente trabalho ocupa-se, do levantamento quali-quantitativo da arborização viária da Estância de Águas de São Pedro-SP. Para tanto, foi adotado o método de inventário do tipo censo, ou seja, foram inventariados todos os indivíduos arbóreos e arbustivos contidos nas vias públicas. Foram levantados um total de 3654 indivíduos, perfazendo 161 espécies, 126 gêneros e 54 famílias. Desse total, 61,33% das espécies são exóticas e 38,67% são nativas, distribuídas, segundo hábito de crescimento em 70,85% arbóreas, 19,90% arbustivas, 6,05% palmeiras e 3,20% coníferas. O índice de diversidade de Shannon-Wiener calculado é de 3,90. Na Estância de Águas de São Pedro há apenas uma discreta predominância da Caesalpinia peltophoroides (sibipiruna) que representa 13,36% da arborização viária. O índice médio de indivíduos por quilômetro de rua percorrida é de 130, considerado alto, embora o hábito de crescimento não tenha sido considerado neste cálculo. Existe uma tendência ao plantio de arbustos, especialmente em anos mais recentes, que deve ser revertida. São sugeridas indicações de manejo, como novos plantios, substituições, adequação das podas e na condução de mudas e incremento do plantio de espécies arbóreas nativas em detrimento das arbustivas. Conclui-se que há a necessidade de implementação de um plano diretor que contemple a arborização, para que se melhore sua qualidade, eliminando-se assim, dificuldades na manutenção e das tendências de manejo e plantio levados a efeito da população. |