Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Gustavo Partezani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-25032010-093019/
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Resumo: |
Este trabalho consiste em uma leitura da formação e da expansão da cidade de São Paulo. Aborda diferentes tipos de vias públicas, originados de um processo de formação planejada, sob a ótica do projeto como instrumento qualificador e renovador da cidade, no período entre 1898 e 1945. Em seu desenvolvimento, o trabalho considera não só o conhecimento técnico empregado na construção das vias, ligado aos processos de circulação, mas também sua integração com outras questões urbanas prioritárias, como saneamento, transformação estética e forma de expansão territorial. Estrutura-se na coleta, organização e interpretação de dados, pautados sobre os planos urbanos existentes no período e fundamentados em critérios técnicos, legais e normativos, assim como na análise de destacados projetos urbanos, executados durante os anos de afirmação da cidade. A pesquisa identifica ainda dois tipos distintos de vias públicas projetadas na cidade e os exemplifica por meio do conhecimento técnico acumulado por seus autores e por meio do modelo de construção da Avenida Nove de Julho, como integrante do Sistema Y e eixo de expansão à região sudoeste da cidade. A perspectiva aqui exposta é a da formação de um repertório de ações e critérios de projeto quando do tratamento do espaço público, apoiada na observação da produção das gerações precedentes. Pretende com isto avaliar as condições de formação da estrutura viária paulistana a fim de estabelecer uma contribuição para as vias a serem recuperadas ou mesmo projetadas, identificando suas características qualitativas. O conhecimento sobre a forma do espaço e a reconstrução de sua história constitui, portanto, uma das maneiras de orientar a atual ação de projeto sobre a cidade contemporânea. |