Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ben, Cláudia Pinto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-26032021-153527/
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Resumo: |
Esta tese é, antes de tudo, uma pesquisa sobre arte que se abastece da invenção de conceitos diante da produção artística. Ao colocar-se como pesquisadora do próprio processo artístico, a autora ensaia uma filosofia para a luz procurando dar sentido à sua manifestação com a criação de poéticas que se inter-relacionam. A iluminadora insiste na autonomia da luz como materialidade para a criação, processo artístico que não se limita à função de recurso espetacular para se tornar a obra em si. O convite aos leitores na pesquisa e ensino da arte volta-se para olhar a luz como substância da imagem, questionando-se especialmente sobre a produção perceptiva daquilo que vemos e queremos ver. A escritura deste estudo é feita de imagens vivas, corporificada nas memórias e histórias que são recontadas e redesenhadas pelo prisma da artista-pesquisadora da luz. Suas memórias, por vezes, configuram-se em labirintos criativos, e mostram-se em registros visuais e descrições sensíveis dos transcursos. Mediadas pelo olhar subjetivo da autora, as imagens são trabalhadas posteriormente, capturadas pela câmera fotográfica e desenvolvidas criativamente com softwares, ferramentas tecnológicas que ampliam a percepção dos fenômenos luminosos, os quais intervêm na produção estética e revelam-se em transparências e experiências performativas com o fogo. Os elementos naturais e suas possibilidades técnicas e poéticas inspiram a criação e as práticas artísticas da pesquisadora, visibilizando acontecimentos e imprevistos da luz nos corpos que surgem em seu entorno. Não é sempre um trabalho solitário; além do diálogo com as diferentes paisagens, do campo ou da cidade, a pesquisadora recorre à partilha com diversos artistas de distintos campos da arte e formas de vida, e juntos atravessam labirintos, mas não se contentam com saídas; talvez com novos labirintos que estimulem o desconhecido, a magia e a imaginação. |