Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Avelino, Gabriela Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-21102013-163922/
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Resumo: |
O consumo de alimentos é frequentemente avaliado em estudos sobre a etiologia de doenças crônicas não-transmissíveis. A maioria desses estudos nutricionais utiliza métodos que dependem de auto-relato e são susceptíveis a potenciais erros. Um desses principais vieses é o sub-relato da ingestão energética, o qual consiste no relato de energia implausivelmente inferior às quantidades mínimas necessárias à manutenção do peso corporal do indivíduo. Objetivos: Identificar a prevalência e os fatores associados ao sub-relato e analisar os padrões dietéticos de indivíduos sub-relatores e não sub-relatores da ingestão energética. Métodos: Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA - Capital 2008, de indivíduos com 20 anos ou mais, de ambos os sexos. A ingestão energética foi avaliada pela média de dois recordatórios de 24 horas coletados em dias não consecutivos. O gasto energético total foi calculado por equação preditiva, considerando sub-relatores indivíduos com ingestão energética inferior a 1 ou 2 desvios-padrão (DP) da razão ingestão energética/gasto energético total predito. A análise de regressão múltipla foi utilizada para identificar os fatores associados à subnotificação e a análise fatorial por componentes principais foi utilizada para identificar os padrões alimentares. Resultados: A prevalência de sub-relatores da ingestão energética utilizando o ponto de corte de 2 DP foi de 15,1 por cento e com 1 DP, 60, 9 8 por cento. Indivíduos com excesso de peso e insatisfeitos com o peso corporal apresentaram maior chance de serem sub-relatores quando comparados aos indivíduos sem excesso de peso e aos satisfeitos com peso corporal, respectivamente. A média de IMC entre indivíduos sub-relatores mostrou-se significativamente superior à de não sub-relatores, contraditoriamente, a média da ingestão energética foi estatisticamente inferior. Em cada grupo, foram identificados três padrões principais não semelhantes. Não houve diferença entre os grupos no consumo de carboidratos, mas a proporção de gorduras e proteínas foi maior no grupo de sub- relatores. Conclusão: É necessário o estudo de métodos que sejam viáveis de serem aplicados em estudos de base populacional e isso se torna mais relevante quando a população tem elevada prevalência excesso de peso, pois o mesmo associa-se tanto à maior ocorrência de doenças crônicas não-transmissíveis quanto à maior chance de sub-relato |