Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Souza, Danielle Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11124
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Resumo: |
Com as mudanças no perfil epidemiológico e o aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) cresceram investigações sobre a associação dessas doenças com o estilo de vida, particularmente às referentes a alterações na ingestão alimentar e na atividade física. Devido a falta de dados sobre ingestão alimentar na população brasileira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a ingestão energética (IE) e de macronutrientes de uma amostra probabilística da população adulta ( 20 anos) do município de Niterói, RJ. Realizou-se recordatório alimentar de 24 horas de um dia típico, mediu-se a massa corporal e a estatura no próprio domicílio e estimou-se o gasto energético (GE) através de dois métodos, pela frequência cardíaca (Flex-HR) e pelo método recomendado pelo FAO (2004), em 1726 indivíduos. Os resultados mostraram que a IE média (± erro padrão) foi de 1570,9 ± 24,1 e 2188,8 ± 46,1 kcal.dia-1, para mulheres e homens respectivamente. A ingestão de proteínas apresentou se acima da recomendação (1,07 ± 0,02 e 1,28 ± 0,03 g.kg-1.dia-1). As mulheres com baixo peso foram as que apresentaram maior ingestão de lipídeos (31,2 ± 1,1%). O GE foi maior nas mulheres e homens obesos (1511,5 19,5 e 2222,3 68,8 kcal.dia-1, respectivamente), podendo ser explicado pelo aumento da massa corporal. O balanço energético medido (IE – GE) diminuiu com o aumento do índice de massa corporal (IMC), para mulheres e homens, chegando a apresentar média negativa (-3,2 131 kcal.dia-1) para os homens obesos. A razão da IE pela taxa metabólica basal (TMB) diminuiu com o aumento do IMC para as mulheres, apresentando média de 1,20 ± 0,04 para as obesas, para os homens, a diminuição foi apenas para os obesos (1,37 ± 0,07). Conclui-se que a ingestão da população adulta de Niterói encontra-se dentro dos valores recomendados, mesmo sendo uma população onde a prevalência de préobesidade (32,0 e 34,4%) e obesidade (15,1 e 13,8%) é alta (mulheres e homens, respectivamente). Porém ao se estratificar pelo estado nutricional nota-se uma menor ingestão para os indivíduos com maior massa corporal e ainda um subrelato através da relação IE/TMB, que pode ser explicada, em parte, pela superestimativa da TMB pelas equações utilizadas ou pela superestimativa no cálculo do GE, fazendo necessário o uso de novas equações para predição da TMB e consequentemente do GE |