Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Sergio Luiz Santos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25062012-164453/
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Resumo: |
A presente pesquisa tem por objetivo estudar a trajetória do Grupo de Osasco, grupo que reunia operários, estudantes e estudantes-operários. Para o desenvolvimento de nosso projeto utilizaremos fontes documentais provenientes de inquéritos policiais e material produzido pelas organizações revolucionárias (periódicos, manifestos, programas). Estes documentos são encontrados em arquivos como o Arquivo do Estado de São Paulo e o Centro de Documentação e Memória da UNESP (CEDEM). Também trabalharemos com História Oral, com base em depoimentos colhidos com personalidades que estiveram diretamente envolvidas com os eventos analisados em minha pesquisa. O recorte cronológico abrangerá o período que vai de 1966, início das atividades políticas do Grupo de Osasco, até 1971, quando praticamente todos os seus membros estavam exilados, presos ou mortos. Em setembro de 1971 tomba a última grande liderança remanescente de Osasco, José Campos Barreto, juntamente com Carlos Lamarca, no sertão da Bahia. Ao longo da segunda metade da década de sessenta, o Grupo de Osasco foi o principal movimento de esquerda nesta cidade. Em meados de 1968 dominava o movimento estudantil local, reunido em torno do CEO; dominava o sindicato dos metalúrgicos, e expandia sua influência a outras categorias através da criação de comissões de fábrica, mecanismo de representação que articulava os trabalhadores pela base, a margem do sindicato. Possuíam um vereador e vários representantes seus nas secretárias municipais. Pouco antes do AI-5, este grupo estava organizando associações de bairro sob sua influência, e nessas associações ministravam cursos de marxismo para populares. Coube ao Grupo de Osasco a organização da greve de julho de 1968, que se somou a onda de manifestações anti-ditadura que sacudiram o país. A repressão pós greve de julho jogou praticamente todos os militantes do Grupo de Osasco na clandestinidade, e estes acabaram por se integrar a VPR e partiram para a luta armada. |