Álvaro Siza: o diálogo entre o lugar e a forma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos Neto, Luiz Alves dos
Orientador(a): Zein, Ruth Verde
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/31056
Resumo: Esta dissertação procura compreender como a atitude projetual do arquiteto Álvaro Siza concebe o espaço arquitetônico. Para isso, referencia-se em preceitos que vão além da análise programática da obra. O recorte temporal contempla as duas primeiras décadas do século XXI investigando três edifícios museológicos que, apesar de ter o mesmo uso, se relacionam com vertentes sociais, históricas, topológicas, e sensoriais distintas: no Brasil, a Fundação Iberê Camargo (1998 – 2008), em Porto Alegre, RS; em Portugal, na cidade de Chaves, o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (2011 – 2015); e em Santo Tirso em um mesmo sítio onde compartilham áreas comuns o Museu Internacional de Escultura Contemporânea (2012 – 2016), e a requalificação do Museu Municipal Abade Pedrosa (2012 – 2016). As obras foram estudadas considerando suas relações entre o lugar e a forma. A relação com o lugar foi analisada através de aproximações sucessivas com os seguintes tópicos: a Localização, a Cidade, os Percursos de acesso, o Sítio, a Implantação – relação do lote com o entorno imediato –, e a Conformação em relação aos elementos exteriores do edifício. Já a forma foi analisada versando sobre a Descrição das Plantas, o Zoneamento, o Espaço e a luz e os Cheios e Vazios, a Materialidade e a Cor. Ao final, conclui-se que as obras analisadas, bem como a arquitetura de Álvaro Siza, apresentam-se fiéis a seus preceitos basilares, devendo ser estudada não através de uma ótica racionalista, mas sim a partir da percepção existencial do lugar e das inter-relações dos elementos que a compõem.