Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Camilla de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-22022024-150454/
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Resumo: |
Introdução: As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU), são doenças crônicas inflamatórias e progressivas. O advento da terapia imunobiológica modificou significativamente o manejo de pacientes com DII. O infliximabe (IFX) é considerado um tratamento eficaz para a indução e manutenção da remissão clínica e endoscópica em pacientes com DC e RCU. O monitoramento terapêutico das drogas, que consiste na mensuração dos níveis séricos dos imunobiológicos e concentrações de anticorpos antidrogas, tem sido reconhecido como estratégia para otimizar o manejo da terapia anti-TNF. Os objetivos do estudo são avaliar a correlação do nível sérico de IFX com remissão clínica e endoscópica e identificar os fatores preditivos relacionados a esses desfechos. Métodos: Estudo observacional em pacientes portadores de DII tratados com IFX na fase de manutenção em acompanhamento nos ambulatórios de DII do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dados demográficos e clínicos foram analisados a partir da revisão de prontuários. O nível sérico de IFX foi coletado antes da próxima infusão. Esses dados foram correlacionados com remissão clínica e endoscópica. Resultados: Foram estudados 134 pacientes com DII (95 DC e 39 RCU). Remissão clínica e endoscópica foram observadas em 78,4% e 57,4% dos pacientes, respectivamente. Houve diferença estatística entre as médias dos níveis séricos de IFX entre os pacientes com e sem tratamento otimizado. Isoladamente, o nível sérico de IFX foi maior em quem teve remissão endoscópica. Na análise multivariada, não houve correlação dos níveis séricos de IFX e remissão clínica e endoscópica. Valores baixos de proteína C reativa foram associados com a remissão clínica e endoscópica. O tempo de tratamento com IFX apresentou associação positiva com remissão clínica, enquanto a realização de cirurgia prévia foi associada negativamente com o mesmo desfecho. O uso prévio de anti-TNF foi o único fator associado inversamente com remissão endoscópica. Conclusão: Não houve associação entre os níveis séricos de IFX com remissão clínica e endoscópica nesse estudo |