Do corpo dócil ao corpus queer: performatividade e resistência na obra de Maria Velho da Costa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Yasmin Serafim da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-08062021-211826/
Resumo: A obra de Maria Velho da Costa passou por transformações nos quarenta anos de publicações da autora, entre romances, contos, peças e roteiros. Nesta tese, três livros foram escolhidos com o objetivo de entender como a resistência do corpus literário em se conformar à categorização estática trabalha em consonância com os temas abordados, com as estruturas narrativas e com as personagens para alcançar uma queerização da obra. Tendo isso em mente, Maina Mendes(1969), Lúcialima (1983) e Myra (2008) foram a base para compreender a materialização das normas de gênero, a fragmentação da forma da novela e a fluidez criada pela intertextualidade. Para analisar o modo como esses pontos foram engendrados na obra da autora portuguesa, foram utilizados teóricos da literatura como Roland Barthes, Mikhail Bakhtin, Graham Allen, Andreas Huyssen, Elaine Showalter; junto às teorias filosóficas e da área de estudos de gênero de Julia Kristeva, Michel Foucault, Teresa de Lauretis, Gayle Rubin e, principalmente, Judith Butler.