Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Segeren, Leticia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-12062015-090614/
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Resumo: |
O Distúrbio do Espectro do Autismo caracteriza-se como uma síndrome comportamental complexa, que compromete o processo do desenvolvimento ao longo da vida, ocorrendo uma grande variabilidade na intensidade e forma de expressão da sintomatologia, nas áreas que definem o seu diagnóstico. Pessoas com autismo necessitam de atenção especial durante toda a vida e é necessário voltar a atenção também para cuidador. O estresse parental da família de uma criança com autismo é significantemente maior do que o observado em famílias de crianças com desenvolvimento típico ou outras deficiências. A comunicação é um aspecto especialmente afetado nos quadros de autismo e pode ser potencializadora do estresse, sendo uma das primeiras preocupações dos pais. Assim foi indagado se, com relação à comunicação, o fato do filho com autismo não usar alguma fala para se comunicar teria relação com o aumento do nível de estresse dos pais. O Objetivo deste estudo foi investigar o nível de estresse de pais de crianças com autismo, verificando sua associação com a ausência de oralidade na comunicação de seus filhos. Participaram dessa pesquisa os pais de 75 crianças com autismo e pais de 100 crianças sem nenhuma queixa quanto ao desenvolvimento, que foram divididos em três grupos, sendo o grupo 1 formado por pais de crianças autistas que não apresentam comunicação oral; o grupo 2 por pais de crianças autistas que apresentam comunicação oral e o grupo 3, por pais de crianças sem nenhuma queixa. Todos os participantes responderam ao questionário sócio-demográfico, ao questionário de nível de estresse (formulado pela própria autora) e ao questionário de qualidade de vida. Os resultados mostraram que a maioria dos pais dos três grupos apresentaram médio nível de estresse e que não houve diferença significativa entre os pais de crianças com autismo, com e sem comunicação verbal. Quando os pais de crianças com autismo foram comparados aos pais do grupo controle, foi verificada diferença significativa, sendo que mais pais de crianças com autismo apresentaram alto nível de estresse. Foi constatada existência de associações entre o nível de estresse identificado e a qualidade de vida relatada pelos pais, mostrando que quanto maior o estresse apresentado pelos pais, menor é a qualidade de vida. Conclui-se, portanto, que o nível de estresse de pais de crianças com autismo não é influenciado pela ausência de oralidade na comunicação de seus filhos |