O Jardim Ibirapuera da imposição à crise do trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Giavarotti, Daniel Manzione
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-26032013-112730/
Resumo: Esta dissertação trata do processo de formação e reprodução de um loteamento periférico da metrópole de São Paulo com pouco mais de cinquenta anos existência (1964), o Jardim Ibirapuera. Abordamos sua formação e reprodução a partir de uma reflexão acerca da mobilidade do trabalho experimentada por algumas das famílias que para lá foram morar, além de moradores das favelas adjacentes ao loteamento, quais sejam, Erundina, Felicidade e Pinhal Velho. A crise das regiões, assim como o monopólio da violência centralizado pelo Estado Nacional em formação a partir de 1930 e a gradual formação de um mercado de trabalho em nível nacional marcaram o violento processo de modernização retardatária brasileira. São Paulo se encontrará no centro da mobilidade do trabalho nacional que se instaura a partir de então, ao abrigar as condições necessárias, objetivamente fantasmagóricas, à reprodução de relações sociais de produção fundadas sobre a liberdade contraditória do trabalhador. Daí que a formação do loteamento do Jardim Ibirapuera expressa a forma particular de reprodução do trabalho no contexto de metropolização da cidade de São Paulo, assim como sua reprodução anuncia a própria crise das relações sociais de produção nas quais repousaram a primeira.