[pt] A MOBILIDADE ESPACIAL DOCENTE: UMA ANÁLISE DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GLEYCE ASSIS DA SILVA BARBOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51275&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51275&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51275
Resumo: [pt] A reestruturação produtiva marca, dentre diversos aspectos, a intensificação global dos fluxos e a ampliação da flexibilização do trabalho. Esse processo atingiu diferentes setores, inclusive a educação mediante a mercantilização do ensino e a ascensão do neoliberalismo. Desse modo, assistimos a sucessivos cortes de verbas para o ensino público, a deterioração do sistema educacional básico, as modificações na legislação trabalhista que colaboraram para a intensificação da precarização, atingindo sobretudo os docentes. Assim, a existência de um regimento legal flexível e de sistemas diferenciados de remuneração e carga horária entre as esferas administrativas permitiu a categoria o acúmulo de empregos para alcance de salários razoáveis, o que de um lado mascarou a pauperização do trabalho e de outro corroborou para o surgimento de diversos problemas de âmbito operacional, laboral e urbano, como o intenso fluxo espacial pendular interescolas. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é, portanto, analisar a mobilidade dos professores como parte do processo precarização do trabalho. Desse modo, a pesquisa dividese em uma tríade: compreender as ações que ocasionam a precarização; entender o que é a mobilidade e a sua relação com a produção do espaço; mapear a espacialidade dos fluxos intraurbanos destes indivíduos (casa-escola e interescolas) apontando sua natureza. Para melhor delimitação do tema optou-se como recorte empírico os docentes dos anos finais do ensino fundamental e médio que atuam na Microrregião Metropolitana do Rio de Janeiro, pois além de comportar grande quantitativo de professores, trata-se de uma área conurbada, constituída de fluxos pendulares que se relacionam aos arranjos populacionais derivados do processo de metropolização. Nesse sentido, escolheu-se utilizar diversas fontes estatísticas disponibilizadas pelo INEP, sobretudo os microdados do Censo Escolar para compreender a problemática na dimensão macro. Também se optou pela aplicação de questionário aos docentes para entender a percepção destes indivíduos na esfera micro, ou seja, do cotidiano.