Rupturas e continuidades da pandemia de COVID 19: a (re)construção de sentidos do Ensino Remoto Emergencial ao letramento digital emergencial em contexto de um instituto de idiomas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cecatto, Daisy Cristina Olerich
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-14082024-160244/
Resumo: Esta dissertação aborda os desafios e transformações educacionais sob a luz das \"Rupturas e Continuidades\" emergentes da pandemia COVID-19, focalizando os processos de letramentos e o advento do letramento digital emergencial. Na introdução, o trabalho delineia suas justificativas, questões de investigação, escolhas metodológicas e o campo investigado. A pesquisa, de natureza qualitativa etnográfica, foi adaptada ao contexto digital, tornando-se uma etnografia digital. Esta abordagem permitiu uma análise aprofundada e contextualizada das interações no ambiente de Ensino Remoto Emergencial (ERE). A organização dos dados segue uma distribuição ao longo dos capítulos, focados nas questões de pesquisa, proporcionando uma base para interpretação e análise. O primeiro capítulo aborda as concepções de ensino da escola-campo e da pesquisadora, integrando-as aos conceitos teóricos de letramento crítico, subjetivação, interação e avaliação orientadora que norteiam as práticas pedagógicas e fundamentam a investigação. No segundo capítulo, a pesquisa centra-se na pandemia de COVID-19, trazendo uma breve cronologia do ano de 2020. Em seguida, trata sobre as rupturas geradas pela crise do e o subsequente processo de inserção dos envolvidos no ensino remoto emergencial. Esta seção também considera a educação linguística crítica, apresenta reflexões sobre Educação a Distância (EaD) e Ensino Remoto Emergencial (ERE), sublinhando as distintas realidades de alunos no contexto pesquisado e nacionalmente. O terceiro capítulo dedica-se às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIDIC) e sua ubiquidade, explorando os letramentos, com ênfase no Letramento Crítico, e o fenômeno do Letramento Digital Emergencial. A parte final do capítulo estabelece ligações entre os conceitos de prossumidores e autonomia, integrando-os ao contexto pandêmico e à transição da mentalidade tipográfica para a digital, respaldada por autores como (FERRAZ, 2014, 2021; FREIRE 1980, 1991, 1996, 2002; XAVIER, 2002; LANKSHEAR E KNOBEL, 2003, 2012; LÉVY 2013; MONTE MÓR 2007, 2009, 2012; PAZ, 2020; MORAN, 2000; MATTAR, 2017).No quarto e último capítulo, há um diálogo com a teoria do \"Inédito Viável\" de FREIRE e a Epistemologia de Performance. O capítulo reflete sobre as rupturas, as (re)construções de sentido e o desafio da educação no atual cenário. Também são examinadas as estratégias e ações de ensino adotadas pela equipe pedagógica da escola-campo, assim como alterações nas práticas de avaliação ocasionadas pela pandemia