Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Nodari, Fernando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-08122008-174033/
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Resumo: |
A presente Dissertação apresenta dados sobre dois estudos complementares: a filogenia do gênero Paroaria (Aves: Passeriformes: Oscines; Capítulo 2) e a filogeografia de Paroaria dominicana (Capítulo 3). O estudo filogenético do gênero Paroaria utilizou como fonte de dados seqüências do ND2 (1041 pb) obtidas a partir de indivíduos das cinco espécies desse gênero (exceto P. baeri com 925 pb) e de seis espécies de diferentes tribos da subfamília Emberizinae como grupos externos. As reconstruções filogenéticas obtidas indicam que: 1) táxons da atual tribo Emberizini não formam um grupo monofilético; 2) Gubernatrix cristata pertence à tribo Thraupini; 3) dentre as espécies amostradas, G. cristata é a mais próxima ao gênero Paroaria; 4) o gênero Paroaria é monofilético; 5) o gênero Paroaria está dividido em dois clados principais: (P. coronata, P. dominicana) e (P. baeri (P. gularis, P. capitata)). Para auxiliar a interpretação dos resultados, as distribuições dos registros das espécies do gênero Paroaria foram obtidas por meio da compilação de informações de localidades de coleta de onze instituições. O clado (P. coronata, P. dominicana) sugere que as florestas abertas dos arredores do Chaco e da Caatinga estão relacionadas. Já o clado (P. baeri (P. gularis, P. capitata)) sugere relação entre as matas ciliares do Cerrado, da Amazônia, do Pantanal e dos arredores do Chaco. Estimativas de datas de divergências sugerem que as diversificações mais antigas dentro do gênero Paroaria ocorreram no período Plioceno, enquanto apenas a mais recente ocorreu no Pleistoceno inferior. Eventos paleogeográficos e paleoclimáticos poderiam estar associados às diversificações. Já o estudo filogeográfico da espécie P. dominicana utilizou como fonte de dados seqüências do ND3 (351 pb) e do primeiro domínio da região controladora (391 pb) obtidas a partir de 51 indivíduos dessa espécie. A espécie irmã P. coronata foi selecionada como grupo externo. Porém, devido a problemas laboratoriais ela foi substituída por P. capitata em algumas matrizes. Testes de neutralidade foram aplicados aos dados e sugerem que: 1) há fuga do modelo de populações em equilíbrio neutro causada por seleção positiva (fase pré ou pós-fixação) ou seleção negativa atuando concomitantemente ou não a uma expansão populacional recente; e 2) a não utilização do grupo externo mais adequado causou saturação nos dados, prejudicando a realização de inferências mais precisas sobre as forças causadoras do padrão de polimorfismos encontrado. Com isso, análises de demografia histórica e de tamanho populacional efetivo foram comprometidas. As análises de estrutura populacional indicam que: 1) a espécie P. dominicana não apresenta estruturação populacional para o DNAmt; 2) essa espécie deve ser tratada como uma única Unidade de Manejo; e 3) o rio São Francisco e os tipos de Caatinga não constituem barreiras geográfica e ecológica para essa espécie, respectivamente. |