Métodos de captura de Paroaria coronata e Saltator similis de vida livre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Wagner, Paulo Guilherme Carniel
Orientador(a): Cruz, Claudio Estevao Farias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248485
Resumo: Apesar da inumerável diversidade de métodos e utensílios existente, a captura de pássaros silvestres é usualmente associada com considerável esforço de campo das equipes de pesquisa envolvidas. Em virtude da crescente necessidade de estudos dedicados à conservação das espécies, destaca-se a aplicabilidade de técnicas adicionais de captura de pássaros de vida livre. Este estudo descreve as técnicas utilizadas para captura de Paroaria coronata (cardeal) e Saltator similis (trinca-ferro), em seus ambientes naturais distribuídos no Rio Grande do Sul e, em áreas limítrofes da distribuição geográfica das espécies no Brasil. O objetivo secundário do trabalho foi a coleta de amostras biológicas para subsequentes estudos genéticos e sanitários, com possível aplicação em destinação de pássaros apreendidos e reabilitados. Inicialmente, coespecíficos apreendidos e mantidos no CETAS/IBAMA/POA de ambas as espécies e sexos que responderam ao desafio por playback, foram selecionados para a formação de um plantel de chamas e, subsequentemente, testados em campo. Majoritariamente, as capturas foram desenvolvidas em propriedades rurais. Os pássaros de vida livre eram localizados por avistamento/audição e, após se observar a disposição das chamas para o combate, estas eram posicionadas e os sistemas de captura (redes de neblina, alçapões de rede e laçadas indochinesas) instalados. Após as coletas, os pássaros foram libertados no mesmo local da captura. O total de 203 capturas de ambas as espécies foi obtido em 77 dias, em vários municípios, distribuídos principalmente no RS. A maioria dos espécimes S. similis (79) foi capturada em alçapões de rede instalados em gaiolas batedeiras que alojavam as chamas e P. coronata foram majoritariamente (61) capturados em laçadas adaptadas de um modelo Indochinês. Embora mediante maior esforço para instalação e incluir capturas de espécies não alvo, a rede de neblina foi o método mais rápido de captura (37,7 min.) para ambas espécies em estudo e demonstrou eficácia comparável em ambas.