Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Caio Cesar Tabajara Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-23072024-111557/
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Resumo: |
O presente trabalho busca compreender através das obras Portagem, (1966), de Orlando Mendes e Mayombe, (1979), de Pepetela como a literatura nos países africanos de língua portuguesa trataram da figura do mestiço. Para auxiliar-nos nessa reflexão, os conhecimentos advindos da história, sociologia e antropologia serão por vezes consultados e de forma breve trazidos à luz para elucidar nossa pesquisa. Nesse sentido compreender como se deu o processo de colonização, os interesses imperialistas, o surgimento da palavra raça que dividiu a humanidade de acordo com a pele, serviram para sedimentar o processo colonialista imposto por Portugal. Em meio a essa polarização de negros e brancos surgiu a figura do mestiço que foi igualmente excluída tanto por brancos que não reconheciam o lado paterno desses indivíduos, quanto por negros que não os consideravam verdadeiramente africanos. Através de obras elencadas como fundamentais para esse estudo, será visto do olhar da literatura como o tema foi tratado nos diferentes países de língua portuguesa em África ao longo da história, para que assim possamos compreender do porquê João Xilim, em Portagem, e Teoria em Mayombe buscam se compreender enquanto indivíduos afim de solucionar a problemática a eles imposta devido sua cor de pele |