Avaliação de recursos de gás em folhelho (Shale Gas) na Formação Barreirinha, Bacia do Amazonas, e suas perspectivas para a Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cardoso, Gabriel Lobato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106134/tde-25082023-180530/
Resumo: Esta Dissertação avalia os recursos prospectivos tecnicamente recuperáveis de gás em folhelho (shale gas) em uma zona prospectiva na Formação Barreirinha, Bacia do Amazonas, a partir de um método de estimativa de recursos contínuos baseado em técnicas do U.S. Geological Survey e da Texas A&M University. Este método compreendeu analogias geológicas e geoquímicas entre as unidades de avaliação da Formação Barreirinha (poços 1-SP-1-PA, 2-XUST-1-PA, 2-BCST-1-PA) e sua unidade modelo, o campo Newark East, Formação Barnett, Bacia Fort-Worth, no intuito de validar sweet spots no reservatório-alvo para estimativas de gás nos cenários discreto, intermediário e otimista, considerando células de reservatório. As estimativas totais foram de, respectivamente, 1,27, 11,48 e 31,90 TCF. Em seguida, foram investigadas as oportunidades e desafios para o gás em folhelho na Amazônia por meio de um estudo de caso, abordando os eixos econômico, ambiental e de energia. Este estudo indicou oportunidades relacionadas ao aproveitamento do gás em folhelho no setor industrial e na geração termelétrica e desafios quanto ao fraturamento induzido, tanto pelo uso da água quanto pela injeção do propante em subsuperfície. Como sugestão, destacou-se o emprego de tecnologias de injeção de CO2 supercrítico, da microssímica e do armazenamento geológico de CO2 para a mitigação de impactos ambientais. Deste modo, as perspectivas discutidas apontam para a possibilidade do emprego do gás em folhelho para o desenvolvimento da Amazônia.