Caracterização petrofísica de amostras de folhelho do membro Tauá da formação Candeias da Bacia do Recôncavo
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geofísica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33310 |
Resumo: | Nas últimas décadas, a indústria petrolífera começou a mudar o foco de reservatórios convencionais para reservatórios não convencionais, sendo o shale gas um dos mais notáveis recursos devido ao seu enorme potencial. Essa tendência mundial também se estende ao Brasil, onde, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), há indícios da existência deste reservatório em várias bacias brasileiras, incluindo a do Recôncavo, alvo deste estudo. Como tal reservatório constitui-se essencialmente de folhelho – uma rocha clástica complexa em relação à distribuição de porosidade, permeabilidade e minera-logia - caracterizá-lo petrofisicamente aplicando métodos laboratórias se faz necessário para entender o potencial da rocha para geração e armazenamento. Os métodos explorados ao longo deste trabalho são: Ressonância Magnética Nuclear (RMN), Porosidade e Permeabilidade a gás, Difratometria de Raios X (DRX), Fluorescência de Raios X (FRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia de energia dispersiva de Raios X (EDS). A aplicação da RMN aqui é voltada para a tipagem de fluidos e população de prótons contidos na rocha através de gráficos e mapas em uni e bidimensionais. A porosidade e permeabilidade a gás quantificaram essas duas grandezas nas amostras, visto que essas propriedades do meio poroso as mais importantes tratando-se de caracterização de reservatório. A DRX é usada para desvendar a composição mineralógica em termos qualitativos verificando a presença e os tipos de argilominerais, bem como outros constituintes. Já com a FRX, obtém-se, em percentuais, os óxidos predominantes e permite a averiguação de características de origem e condições de deposição da rocha através de índices e gráficos. A MEV é utilizada para visualizar a estrutura do folhelho e possível identificação de poros, fraturas e minerais. Por último, a EDS auxilia a esclarecer a composição elementar e também a figurar a distribuição dos elementos com mapas de camadas. Todos estes métodos são ferramentas poderosas na obtenção de resultados significativos para a compreensão das amostras analisadas neste trabalho. Os resultados se integram e se complementam entre si e também com a literatura, fornecendo uma visão abrangente sobre o Membro Tauá e ajudando a compreender a natureza e o potencial de armazenamento dessa rocha juntamente as possíveis implicações de operações nesse folhelho dada sua composição mineralógica. |