Círculos virtuais: as experiências de profissionais atuantes na Zona Leste da cidade de São Paulo, durante a pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tibolla, Bruna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-20012023-104612/
Resumo: Este estudo objetiva investigar de que forma os pressupostos metodológicos dos processos circulares e práticas restaurativas, considerados essencialmente práticos e conduzidos Coletivamente, foram e estão sendo disseminados na Zona Leste da cidade de São Paulo, considerando o contexto da COVID-19 e as necessidades de intervenções tecnológicas para criação de espaços de trocas. A investigação teórica fundamentou-se em revisão bibliográfica sobre processos circulares presenciais e virtuais, práticas restaurativas, redes de cuidado em saúde mental e, por fim, ambientes virtuais e as TICs Tecnologias da Informação e Comunicação. A produção de dados pautou-se nas premissas do construcionismo social e da investigação apreciativa contemplando conversas informais cotidianas entre a pesquisadora e profissionais atuantes com a temática, bem como com grupo focal online realizado com 7 profissionais atuantes em espaços educativos e de gestão da Zona Leste da cidade de São Paulo (assistente social, educadores, gestores e pedagogos). Os principais resultados identificaram uma diversidade de fazeres, atuações e novas possibilidades que consideram as realidades em que os profissionais atuam, bem como as interseccionalidades do fazer circular e das desigualdades digitais. Além disso, identificou-se que a aplicação de círculos em ambientes virtuais contribuiu para o fortalecimento de vínculos, redes de cuidado, espaços preventivos em saúde mental, rede de denúncias de violências, acolhimento e diálogo. Em se tratando do futuro da aplicação, apresentou-se a necessidade de sistematização de práticas virtuais, adaptações metodológicas e, sobretudo, a crença nos processos dialógicos respeitosos e seguros. Por fim, compreendeu-se que, em se tratando da filosofia da justiça restaurativa, esta deve estar alinhada à justiça social e suas amplas nuances