Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28022020-175445/
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Resumo: |
Em 1974, o brasileiro João Havelange foi alçado à presidência da FIFA numa eleição em dois turnos contra o então presidente da entidade, Stanley Rous. Construindo uma aliança com os países do denominado Terceiro Mundo Ásia, Oriente Médio e África , a vitória do dirigente brasileiro causou espanto na imprensa internacional da época. Na narrativa do dirigente, a campanha é descrita como uma odisseia particular na qual o protagonista cruza dois terços do mundo na tentativa de angariar votos e desafiar o status quo institucional da entidade. Defendese que esta eleição pode ser pensada como um evento histórico dotado de significação social. Aqui, a eleição se configura como uma janela política a partir da qual se radiografa a dinâmica internacional em um dado momento da Guerra Fria, em particular, a compreensão dos limites e das possibilidades da agência de países periféricos neste momento. O papel ativo que o Estado civil-militar e segmentos da sociedade civil brasileira detiveram na arquitetura da campanha indica a existência de um projeto político em torno da candidatura. Nesta trilha, este trabalho busca compreender quais os atores sociais envolvidos, como se deu o processo de formação das redes e que agentes políticos estiveram diretamente envolvidos na campanha. |