Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Milano, Patrícia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20181127-162002/
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Resumo: |
A pesquisa teve como objetivo otimizar a criação em laboratório de Ageniaspis citrícola Logvinovskaya, 1983, parasitóide específico de Phyllocnistis citrella Stainton, 1856, Lepidoptera - Gracillariidae, minador-dos-citros; bem como verificar a adaptação do parasitóide no Estado de São Paulo. Os bioensaios relacionados à otimização da criação de A. citrícola foram desenvolvidos no laboratório de Biologia de Insetos do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura"Luiz de Queiroz"(ESALQ), campus de Piracicaba da Universidade de São Paulo (USP). A adaptação do parasitóide no Estado de São Paulo foi verificada através de levantamentos realizados no período de novembro de 2000 a fevereiro de 2001, em 16 pomares pertencentes ao grupo FISCHER S/A Agropecuária. Na otimização da criação de A. citrícola, observou-se que a proporção de 2:1 (casais de P. citrella / planta) em tubetes foi a mais adequada para a obtenção de ovos para a criação do minador-dos-citros e do parasitóide. Em função dos resultados obtidos com mudas de citros de dois tamanhos, pode-se inferir que o sistema de produção de P. citrella em tubetes é mais econômico, ocupando menos espaço do que o sistema em mudas de 10 meses facilitando experimentos em condições controladas. O comportamento do minador foi variável entre variedades de citros, em testes de confinamento e de livre escolha. Não existiu diferença de parasitismo por A. citrícola entre ovos e lagartas de 1º ínstar de P. citrella. Considerando-se a média de pupas por hospedeiro, viabilidade pupal e a duração do ciclo de A. citrícola, deve ser recomendada a temperatura de 25 graus C para a criação do parasitóide em laboratório. Em liberações inoculativas, não houve diferenças na emergência de A. citrícola em copos plásticos ou tubetes mantidos no campo e nem na idade das pupas a serem liberadas. O parasitóide, três anos após sua introdução no Brasil, está completamente adaptado, especialmente nas regiões sul e centro do estado de São Paulo, predominando em relação à espécie mais abundante anteriormente à sua introdução, Galeopsomyia fausta LaSalle. |