Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Costa, Maria Madalena Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191218-144823/
|
Resumo: |
Este trabalho foi realizado no departamento de entomologia da ESALQ/USP, com o objetivo de determinar uma metodologia para criação e manutenção de Nezera viridula (L., 1758) em laboratório e de conhecer aspectos biológicos básicos do seu parasitóide Eutrichopodopsis nitens Blanchard, 1966. Estes estudos foram conduzidos no Laboratório de Biologia do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP) em condições controladas de temperatura, umidade relativa e fotoperíodo. Foram estudados os seguintes aspectos para N. viridula: comparação de dietas artificiais; determinação de exigências térmicas para a fase de ovo e da melhor época para o inicio de uma colónia de laboratório; estudo da densidade e recipiente de criação mais adequados e preferência alimentar, através de testes de livre escolha. Para o parasitóide E. nitens foram avaliados: exigências térmicas; porcentagem de parasitismo em campo; número de ovos de E. nitens sobre N. viridula e influência do parasitismo na alimentação do percevejo. Entre as dietas avaliadas, aquela composta de grãos de amendoim e de soja 'Paraná' foi a mais adequada para o desenvolvimento de N. viridula, sendo o ponto critico da criação a mortalidade no 2° instar ninfal. A melhor época para o inicio de uma colônia do percevejo verde em laboratório, com relação à viabilidade de ovos, foi entre 15 a 30 dias após a infestação inicial do percevejo no campo. Determinou-se que a temperatura base e a constante térmica para a fase de ovo de N. viridula, foram, de aproximadamente, 11° C e 100 GD, respectivamente. O desenvolvimento embrionário deste inseto foi afetado pela temperatura em função da origem da população. A densidade e o recipiente de estudo influenciaram a viabilidade do periodo 2º instar-adulto do percevejo. Com relação a E. nitens determinou-se que a temperatura base e a constante térmica foram de 12,2°C e 412 GD, respectivamente; as temperaturas mais adequadas para o desenvolvimento do parasitóide foram de 20 e 22°C. As exigências térmicas das fases larval e pupal do parasitóide foram variáveis. A porcentagem de parasitismo deste taquinideo aumentou no final do ciclo da soja. Os percevejos parasitados realizaram 2,3 vezes menos picadas e viveram somente cerca de 30% do tempo em relação aos não parasitados. Do total de percevejos parasitados, 62,6%. continham apenas um ovo do parasitóide sobre o corpo. |