Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Menegueti, Mayra Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-06112018-214105/
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Resumo: |
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são consideradas um grande problema para a segurança do paciente e sua vigilância e prevenção devem ser prioridade. A higiene de mãos é a medida mais importante para prevenção de IRAS. O uso do álcool gel é o método mais simples e mais eficaz para se evitar IRAS apesar de muitas vezes ocasionar perda da integridade da pele. Neste estudo composto por profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, os participantes foram convidados a utilizar 4 formulações alcoólicas (A, B, C e D) com diferentes concentrações de glicerol para a higiene de mãos durante os turnos de trabalho. A formulação A continha etanol a 80% (vol / vol) e glicerol 1,45% (V / V), a solução B etanol a 80% (vol / vol) e glicerol 0,75% (V/V), a formulação C etanol a 80% (vol / vol) e glicerol 0,50% (V / V) e a formulação D apenas etanol a 80% (vol / vol), todas preparadas pelo departamento de farmácia do hospital, único a saber o conteúdo de cada um dos frascos entregues em cada fase do estudo. Para a avaliação da tolerância da pele, realizou-se uma avaliação visual e objetiva da integridade da pele das mãos dos participantes, que efetuaram também uma auto avaliação dessa condição após pelo menos sete dias de uso de cada uma das formulações testadas. Para mensuração da adesão à prática de higiene de mãos observou-se em todas às fases do estudo por observação direta a realização desta prática. Dos 45 participantes potencialmente elegíveis, cinco não completaram todas as fases do estudo devido à interrupção do trabalho na UTI. Quanto à avaliação da pele as variáveis fissura e escamosidade foram mais frequentes quando os participantes usaram a formulação sem glicerol, mas não variaram entre as outras três formulações. A média das diferenças de adesão entre as fases 1,45% versus 0,75%; 1,45% versus 0,50% e 1,45% versus 0, foram respectivamente 9,71%; 5,86% e 6,82%. Esses dados sugerem que a adesão à higiene de mãos foi superior na fase glicerol 1,45% comparada com as demais fases, sem, entretanto, nenhuma média ter sido superior a 10%. A fase glicerol 0,50% obteve a menor diferença em relação à concentração padrão. Considerando estes achados, concluímos que a formulação alcoólica com glicerol a 0,50% poderia ser passível de utilização na prática clínica, podendo a mesma ser testada em diferentes instituições de saúde |