Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Manuel Falcão Saturnino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-02052012-092425/
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Resumo: |
RESUMO OLIVEIRA, M. F. S. Avaliação da cobertura vacinal em Menores de cinco anos em Bom Jesus, Província do Bengo Angola, 2010. 111f. 2011. (Dissertação) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, Ribeirão Preto, 2011. Este estudo tem como objetivo avaliar a cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos na comuna de Bom Jesus, Bengo, Angola e descrever as relações entre esse indicador com algumas características do contexto sócio econômico e demográfico local, do saneamento do meio, dos agregados familiares, das crianças e das mães ou responsáveis das mesmas. Material e Métodos: trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e censitária, com 1205 crianças menores de cinco anos residentes em Bom Jesus no 1° semestre de 2010, razão pela qual não estabelecemos relações de associação entre as variáveis em estudo. As fontes de dados foram: 1) O inquérito domiciliar por entrevistas as mães ou responsáveis das crianças e aos chefes de família. 2) Cartão de saúde infantil e de saúde materna para os dados referentes ao estado vacinal das crianças e a vacinação antitetânica das mães ou responsáveis, respectivamente. 3) Registros sobre vacinações dos serviços de saúde de Bom Jesus e da província do Bengo. Para o processamento, analise e tratamento dos dados foi utilizado o software Epi-Info, versão 3.5.2. Resultados: Das 1205 crianças, 67,5 não possuíam cartão de vacina; a cobertura vacinal de Bom Jesus foi de 36,6%, sendo mais elevadas nos bairros Coxe e Matabuleiro com 65,2% e 65%, respectivamente e sem diferença entre os sexos; para a VOP, DTP e Hep B, 72,4%, 69,9% e 67,1% das crianças fizeram as doses com intervalos corretos; a maior cobertura vacinal ocorreu nos menores de 30 dias, com 67,9%, sendo esses valores muito menores que a meta de 90%, do PAV/Angola.A cobertura vacinal específica para a BCG, DTP, VOP, contra Hep B, Sarampo, Febre Amarela e antitetânica foi de 90,8%, 47,2 %, 51%, 14,2 %, 43%, 41,5% e 59%%, respectivamente e podem ser consideradas muito baixas com exceção para a BCG; a taxa de abandono para a DTP, VOP e Hep B foi de 32,2%, 32,8% e 25,4% respectivamente, valores muito superiores a meta que OMS/África recomenda é de até 10%; se constatou que aparentemente a cobertura vacinal aumentava conforme houvesse um incremento da escolaridade do chefe de família da e da mãe ou responsável pela criança, quando o chefe de família fosse o pai, mãe doméstica, com a presença da avó, os pais fossem de etnia kimbundo, melhores condições habitacionais, usuários dos serviços públicos de abastecimento de água e de coleta de lixo; os dados sugerem o decréscimo desse indicador conforme aumenta a idade da mãe ou responsável, o tamanho da família, o número de filhos vivos, a ordem de nascimento e a idade da criança. Conclusões: Os resultados indicam a importância dos inquéritos domiciliares como ferramentas indispensáveis na avaliação da cobertura vacinal real e a probabilidade de alguns fatores contextuais, individuais e familiares influenciarem a variabilidade desse indicador, para além de puderem subsidiar a decisão sobre o aperfeiçoamento de programas locais de imunização. Palavras Chaves: Avaliação, Determinantes sociais de Saúde, Vacinação, Programas de Imunização, Cobertura Vacinal e Taxa de Abandono. |