Efeito da idade no monitoramento da fala

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Steiner, Veronique Agnes Guernet
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-15042009-132353/
Resumo: O presente estudo parte do pressuposto de que o envelhecimento saudável cursa com alterações no sistema executivo, expostas principalmente em tarefas que demandam maiores recursos cognitivos. Na fala, essas modificações se exprimem pelo aumento no número de erros produzidos e pelas dificuldades de monitoramento. Analisamos as habilidades de monitoramento da fala em sujeitos saudáveis entre 30 e 79 anos, a fim de verificar o efeito da idade na detecção e reformulação de erros produzidos em enunciados frasais. Além de correlacionar a acurácia do monitor com provas de função executiva, analisamos a participação das três alças de monitoramento: alça conceitual, alças pré-articulatória e pós-articulatória. As habilidades de monitoramento foram avaliadas por meio de uma tarefa não-usual e repetitiva: a descrição de redes visuais. Os dados gerados foram correlacionados com o desempenho em provas de fluência verbal. Os resultados indicam que, apesar dos sujeitos idosos produzirem praticamente o triplo de erros do que os jovens, não se diferenciam destes nos mecanismos de monitoramento, pois detectam e reformulam a mesma porcentagem de erros quando comparados aos jovens. Não foram observadas diferenças entre os grupos etários com relação ao uso das diferentes alças de monitoramento. Os resultados indicam fatores lingüísticos e cognitivos contribuindo para o desempenho eficiente em idosos saudáveis. Observa-se, no entanto, ampliação da heterogeneidade de desempenho, principalmente a partir dos 50 anos de idade, com alguns idosos apresentando, inclusive, melhores pontuações do que os jovens