Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Pedruzzi, Paola Andrea Galbiatti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-20022009-134436/
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Resumo: |
A extensão anatômica do tumor é o fator mais importante na avaliação do prognóstico e planejamento do tratamento dos carcinomas epidermóides da cabeça e do pescoço. Além do TNM, outros parâmetros relacionados ao paciente e ao tumor auxiliam na avaliação do prognóstico. Este estudo tem por objetivo identificar fatores prognósticos demográficos, clínicos, tumorais e histopatológicos, associados à sobrevida e resposta ao tratamento no carcinoma da orofaringe. Trata-se de uma análise de 361 pacientes, submetidos à radioterapia exclusiva ou associada à quimioterapia, de 1990 a 2001, no Hospital A. C. Camargo (São Paulo) e Hospital Erasto Gaertner (Curitiba, Paraná). Entre as variáveis estudadas, encontra-se a gravidade dos sintomas, avaliada conforme o modelo de Piccirillo e Pugliano. Foram analisados os sistemas de estadiamento de Berg, TANIS 3, TANIS 4, Hart, Kiricuta e Hall, que são modificações do TNM feitas a partir do reagrupando das categorias T e N, com a finalidade de melhorar a avaliação do prognóstico. A análise estatística utilizou o método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox. Os principais resultados foram que a maioria dos tumores era da tonsila (47%) ou base da língua (28%), estádios clínicos III (13%) e IV (80%). A radioterapia exclusiva foi empregada em 73% dos casos. Houve resposta ao tratamento em 65% dos casos e 80% dos pacientes foram a óbito pela doença. O tempo médio de seguimento foi de 24 meses, e as variáveis significativas na avaliação da sobrevida global, que aos 5 anos foi de 18%, foram: idade em anos ( 45: 13%; 46 55: 23%; 56 65: 19%; 66 75: 12%; > 75: 7%) (p = 0,0425); índice de Zubrod (1: 24%; 2: 8%; 3: 0%) (p < 0,001); emagrecimento (presente: 13%; ausente: 29%) (p = 0,0022); comorbidades (presentes: 11%; ausentes: 26%) (p < 0,001); estádio de Piccirillo (local: 31%, extra-local: 15%; regional: 14%) (p< 0,001); estádio de Pugliano (nenhum: 44%; leve: 15%; moderado: 13%; severo: 12%) (p< 0,001); envolvimento de partes moles (ausente: 21%; espaço carotídeo: 4%; espaço mastigatório: 0%) (p < 0,001); mobilidade dos linfonodos (móveis: 15%; semi-fixos: 12%; fixos: 6%) (p = 0,0300); dose de RT (< 60 Gy: 3%; 60 a 69Gy: 14%; 70 Gy: 22%) (p < 0,001). Todos os sistemas de estadiamento foram significativos na análise da sobrevida (p < 0,001) e na população estudada, destacaram-se o TANIS 3, Hart e Berg. A resposta ao tratamento foi melhor nos tumores do palato mole e exofíticos (p =0,022). A análise multivariada mostrou como fatores independentes: o índice de Zubrod, o estádio de gravidade dos sintomas de Pugliano, a presença de comorbidades, o estadiamento de Berg e a dose da radioterapia. Observou-se que a combinação de fatores clínicos, tais como sintomatologia, estado geral, emagrecimento e comorbidades, resulta num estádio de gravidade clínica de grande relevância, podendo ser associada aos dados morfológicos do TNM, para uma melhor avaliação do prognóstico do carcinoma da orofaringe |