Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Furlan, Érika Fabiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-23112004-164608/
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Resumo: |
A qualidade para consumo dos moluscos bivalves está intimamente ligada a qualidade do ambiente onde estes se encontram inseridos. Em função da atual degradação ambiental, provocada pelo crescimento populacional e conseqüente aumento na descarga de dejetos no ambiente, bem como, pela ausência de programas de monitoramento da qualidade da água destinada ao cultivo destes organismos e, ainda, pelo fato da comercialização deste pescado ser realizada de forma clandestina na região de Ubatuba, SP., fez-se necessário caracterizar, sob os aspectos físico-químicos e microbiológicos, os mexilhões Perna perna cultivados e comercializados nesta região, visando a segurança do consumidor. Foram eleitas três distintas áreas de cultivo em Ubatuba, a saber; praia do Engenho da Almada, praia da Barra Seca e costão do Cedro; onde os mexilhões foram coletados, no período de novembro de 2002 a março de 2003 e submetidos às análises de nitrogênio não protéico (NNP), bases nitrogenadas voláteis totais (BNVT), trimetilamina (TMA), pH e composição centesimal. Foram também realizadas, concomitantemente, as contagens microbiológicas da carne e da respectiva água de cultivo quanto aos coliformes totais e fecais, Staphylococcus aureus e Salmonella sp. As amostras apresentaram qualidade satisfatória e condizente com os padrões da legislação vigente para pescado, em todos os quesitos analisados, durante a maior parte do período de estudo, excetuando-se no mês de fevereiro, quando o valor de TMA encontrado (6,9mg N/100g) superou o padrão de 4mg N/ 100g. Os mexilhões provenientes da Barra Seca, no mês de março, se apresentaram inadequados para o consumo humano direto, devido ao resultado positivo para Salmonella sp. As maiores contagens para coliformes totais ocorreram em mexilhões provenientes de áreas de cultivo densamente povoadas e que recebiam efluentes não tratados (Barra Seca), excetuando-se no mês de novembro, quando os mexilhões do costão apresentaram maior população destes microorganismos (1,3x103 NMP/ g). As contagens microbianas da carne do mexilhão sempre superaram a contagem da respectiva água de cultivo e, a contagem da água extrapolada pelo cultivo da Barra Seca (5,7x101 NMP/ mL), no mês de março, coincidiu com a detecção da Salmonella sp. neste lote. |