Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Juliana Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-16092004-164101/
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Resumo: |
O consumo de moluscos bivalves pode representar sérios riscos à saúde pública, pois refletem diretamente as condições do meio ambiente. Desta forma considera-se de extrema importância o consumo de mexilhões livres de contaminação. Esta pesquisa objetivou estudar a qualidade microbiológica das águas e mexilhões de três pontos de cultivo do município de Ubatuba, SP, a saber: Engenho da Almada, Barra Seca e Costão do Cedro em um período compreendido entre novembro de 2002 e março de 2003, totalizando 5 coletas mensais. Analisou-se na água: Bacillus cereus, Clostrídios Sulfito Redutores, Aeróbios Mesófilos, Staphylococcus aureus, Coliformes totais e fecais, Enterococos e Salmonella. Nos mexilhões foram analisados os mesmos microrganismos citados para água mais o Clostridium perfringens. Os resultados encontrados tanto para as análises de água como dos mexilhões foram satisfatórios, condizentes com a legislação brasileira em vigor, salvo a coleta do mês de março, do cultivo da Barra Seca, onde a média dos valores encontrados para coliformes fecais na água (5,7x101 NMP/100mL) foi superior ao recomendado pela legislação sendo detectado também neste mesmo cultivo e mês, presença de Salmonella em 25 g nas amostras de mexilhões. Mesmo que as contagens de S. aureus e B. cereus na carne estejam de acordo com a legislação em vigor, cuidados devem ser tomados quanto ao armazenamento e a forma de consumo. Averiguou-se a intensidade de interferências sazonais na contagem microbiana na água e constatou-se que a tábua de marés e o índice de insolação diária tiveram uma correlação negativa baixa, ao contrário do índice pluviométrico que apresentou correlação positiva alta. |