Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Orcina, Bernardo da Fonseca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-26012023-122706/
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Resumo: |
A seguinte dissertação de mestrado está composta pela seleção de dois artigos científicos oriundos do projeto de pesquisa aprovado para este fim. O primeiro artigo, consta de uma série de 11 pacientes com a COVID-19 confirmada através do exame de RT-PCR e que se encontravam sob internação hospitalar. Os mesmos foram orientados a utilizar um spray oral contendo derivado de ftalocianina, ficando estabelecida a posologia 3 borrifadas em cada região da boca, sendo elas: garganta, língua e mucosa jugal bilateralmente. Ainda, após as borrifadas a solução deveria ser alternada entre bochechos e gargarejos, durante 30 segundos, 5 vezes ao dia (após acordar, depois do café da manhã, almoço, jantar e antes de dormir). Além disso, amostras salivares foram coletadas antes dos pacientes fazerem uso do produto e 2 e 4 dias após a sua incorporação e, ainda, avaliadas quanto a positividade ou negatividade para o SARS-CoV-2 através do RT-PCR. Como resultados, 48 horas após o uso do produto 5 pacientes já apresentaram RT-PCR negativo para as amostras salivares; já para 96h após o uso do produto 4 deles já tinham recebido alta hospitalar e 4 outros pacientes negativaram suas amostras. No segundo artigo, foi realizado um ensaio clínico randomizado triplo-cego com pacientes, também, COVID-19 positivos diagnosticados através do exame de RT-PCR e que se encontravam sob internação hospitalar. Os grupos formados aleatoriamente utilizaram um enxaguante bucal contendo ou não o mesmo derivado de ftalocianina, sendo orientados a bochechar/gargarejar 5 ml da solução durante 1 minuto nos mesmos 5 momentos já citados. As variáveis analisadas foram tempo de internação hospitalar, evolução clínica, necessidade de transferência para UTI e morte. O teste não paramétrico de Mann-Whitney foi utilizado para comparar as médias de idades, número de comorbidades e duração de sintomas antes da hospitalização. Já para avaliação da necessidade de internação na UTI e mortes o teste exato de Fisher foi utilizado. Os pacientes randomizados formaram o grupo ativo (n=20) e o grupo não-ativo (n=21). Este último apresentou idade média significativamente menor (p=0,0069) do que o grupo experimental. Também, o grupo experimental apresentou menor tempo de internação (p<0,05) e ausência de necessidade de encaminhamento para UTI (p<0,05). Apesar de não ter ocorrido significância estatística o grupo placebo apresentou 3 óbitos, enquanto o grupo ativo nenhuma. Sendo assim, esses resultados demonstram o potencial de coadjuvância terapêutica do enxaguatório bucal contendo derivado de ftalocianina em pacientes com a COVID-19 sob internação hospitalar. Por fim, a utilização dos produtos spray oral e enxaguatório bucal contendo derivado de ftalocianina não excluem a utilização dos protocolos médicos contra a COVID-19 estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). |