Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Roncancio Benitez, Doris Jimena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-02062015-092212/
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Resumo: |
As inundações podem ter um grande impacto na saúde das populações. Doenças produzidas pela exposição direta ou indireta às águas, podem resultar em surtos de doenças gastrointestinais, infecções respiratórias, leptospirose entre outras. Já que os cenários de mudança climática predizem o aumento na frequência e severidade das inundações devido ao aquecimento global, é necessário ter claridade nos impactos gerados sobre a saúde humana como reflexo dos efeitos combinados das mudanças climáticas sobre os ecossistemas, o sistema econômico e o sistema social. A pesquisa visa analisar a vulnerabilidade da população do município de São Paulo às doenças infecciosas relacionadas com inundações. O processo tem como fio condutor o modelo de avaliação da vulnerabilidade conhecido como modelo de vulnerabilidade expandida. Dez variáveis consideradas como representativas para o município de São Paulo, foram escolhidas para a análise da vulnerabilidade social, correlacionadas e analisadas dentro da unidade espacial bacia hidrográfica para o ano 2010, mediante a análise de componentes principais. Bases de dados de precipitação da Rede Telemétrica de Pluviômetros de Superfície do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAAE), foram os dados usados para a avaliação dos níveis de precipitação. Adicionalmente, as estatísticas das bases de dados de Autorização de Internação Hospitalar do Sistema Universal de Saúde (AIH/SUS) foram usadas para a avaliação das variáveis epidemiológicas. Os resultados mostram que a vulnerabilidade social aumenta na direção centro-periferia e que as aglomerações de valores altos, evidentemente mais abundantes do que as aglomerações de valores baixos, aparecem nas bacias de vulnerabilidades sociais significativamente altas. |