Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moreno, Renan Meira Zapata |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-07112023-201253/
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Resumo: |
Neste trabalho investigo a formulação e o desenvolvimento do conceito de senso comum nos Cadernos do cárcere de Antonio Gramsci. O conceito é concebido somente durante sua produção carcerária, se encontrando de modo privilegiado no caderno especial 11, em que o Tratado de materialismo histórico, de Nicolai Bukhárin é duramente criticado. Examino, por isso, o trio senso comum, folclore e filosofia, desde seu surgimento correlacionado no caderno 1 até sua formulação final no caderno 11. Há nesse percurso um movimento que repensa a visão tradicional das várias políticas sobre a vida e a cultura popular, propondo uma nova rede conceitual. Dois horizontes atravessam essa reflexão sobre o senso comum balizando o projeto gramsciano de reorientar a política sobre o pensamento popular: a integração cultural nacional através do conceito de nacional-popular e a transformação mental popular pelo conceito de reforma intelectual e moral. Desse modo, a partir da extensão que o conceito de senso comum tem nos Cadernos do cárcere, do tamanho da rede conceitual que surge junto dele para solucionar a problemática do pensamento popular e do lugar que possui dentro do próprio projeto de filosofia de Gramsci, a filosofia da práxis, é que tento demonstrar como o conceito de senso comum envolve a construção de uma teoria política própria e, consequentemente, uma nova visão da política. |