Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Tereza Etsuko da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-10032021-094755/
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Resumo: |
Objetivos: Foram objetivos (1) revisão bibliográfica sobre as redes sociais, (2) descrever a sua distribuição relacionando-a com variáveis socioeconômicas e demográficas em idosos de São Paulo e (3) investigar as redes sociais, além de outros, como determinantes do estado nutricional desses idosos. Método: Realizou-se pesquisa bibliográfica (social network, social support, social integration, social ties e social environment) selecionado-se estudos com idosos e com clara definição do conceito e da operacionalização. Estudou-se amostra probabilística de 2.143 idosos (60+) da cidade de São Paulo (inquérito SABE - Saúde, bem-estar e envelhecimento), focalizando-se as dimensões estruturais (índice de freqüência de contatos - IFC, índice de diversidade de contatos - IDC, coabitação e situação conjugal) e funcionais (índice de freqüência de ajudas recebidas - IF AR e índice de freqüência de ajudas prestadas - IF AP) das redes sociais. Adotou-se o índice de massa corporal (IMC - Kg/m2 ) como indicador de estado nutricional. Utilizou-se análise de regressão logística múltipla em modelos hierarquizados. Resultados: A literatura evidencia que redes sociais levam à redução na mortalidade e à melhora da saúde, entretanto ainda não se têm clareza sobre a natureza dos seus efeitos protetores ou prejudiciais. Idosos paulistanos maiores de 70 anos, solteiros e morando sozinhos tiveram maiores chances para piores níveis nas suas redes sociais. Estado nutricional, com algumas variações, associou-se com idade, raça, escolaridade, renda, IFC, estado civil, tabagismo e atividade física. Conclusões: As redes sociais manifestam-se de modos desiguais entre os níveis sóciodemográficos. Além das contribuições que podem ser sugeridas por este estudo, outros devem ser realizados incluindo outras dimensões do apoio social, dadas as lacunas existentes sobre as redes sociais como determinantes do estado nutricional de idosos. |