A construção da infância em uma escola pública de educação infantil da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moraes, Marcos Vinicius Malheiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-20082012-110915/
Resumo: Propõe-se a realização de uma análise sobre a produção da infância em uma escola pública de educação infantil da cidade de São Paulo, a partir de uma teoria etnográfica que contemple os diversos contextos culturais e atores sociais envolvidos em sua produção. O objetivo desta análise é examinar a emergência de um drama infantil particular e a proveniência das crianças, que se constituem enquanto atores sociais no processo, embora a elas se atribua a qualidade de infante, por meio de um modo particular de relacionar-se com suas falas, regendo os sentidos por elas produzidos. Para evitar esta atribuição, a pesquisa deve escutar as falas infantis de um modo distinto daquele habitual, o que pode ser feito a partir da análise dos elementos residuais geralmente tidos como marginais nas experiências deste drama. Com o intuito de compreender a particularidade deste drama, enfatizaram-se os diferentes usos da mímesis na escola: como elemento na regência das relações de sentido e meio pelo qual se produz o organismo do ser aluno, mas, por outro lado, é preciso evidenciar a mímesis como fonte de estranhamentos em relação às realidades produzidas na escola, sobretudo a partir das performances e nos momentos de \"bagunça\". As brincadeiras apresentam-se como fontes para se compreender as perspectivas das crianças sobre as produções socioculturais de realidade em que elas se engajam: seja para tornar-se aluno, seja para distinguir-se enquanto menino ou menina.