Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moura, Patricia de Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-10102022-154435/
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Resumo: |
Esta pesquisa parte de uma afirmação lateral de Lacan no Seminário XX: Mais, ainda sobre a possibilidade de reescrever seu Seminário VII: A ética da psicanálise. Buscamos apreender o sentido tácito por sob esta afirmação. Nossa hipótese é a de que o possível engajamento ético presente no SXX relaciona-se à possibilidade de uma articulação da demarcação lógica do gozo para além do gozo fálico, estabelecida nesse momento do seu ensino por uma repartição em duas modalidades distintas, o fálico e o outro, suplementar, situado do lado feminino e definido por uma lógica contingente. Para isso, optamos por uma leitura aproximativa e comparativa dos dois seminários aqui estudados, bem como por acompanhar, ao longo do ensino lacaniano, as mudanças que ocorrem entre eles na noção de gozo. Essa nova formulação sobre o gozo, possibilita à Lacan em 1972-73 uma elaboração sobre o feminino que ele não tinha como dispor na época do Seminário da Ética. Embora, como também procuramos destacar aqui, o feminino já estivesse presente no Seminário de 1959-60, ainda que de forma difusa. É desta articulação, que defendemos ser possível reextrair, no próprio autor, o que aqui denominamos ética do feminino que, longe de romper com a ética do desejo proposta por ele, a suplementaria |