Características produtivas de híbridos e cultivares de berinjela (Solanum melongena L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Antonini, Antonio Carlos Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-100401/
Resumo: Estudou-se as características produtivas de diferentes híbridos e cultivares de berinjela (Solanum melongena L.) quanto à produção total, a produção no decorrer do tempo e também a precocidade de produção. O experimento foi conduzido na Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, no Departamento de Produção Vegetal, no município de Piracicaba, com altitude de 540m, latitude de 22°38’S e longitude 47°38’W, com clima tropical úmido, no período de julho de 1997 à fevereiro de 1998. Foram utilizados duas cultivares de polinização aberta (FLORIDA MARKET e SUZUKI), cinco híbridos comerciais (NÁPOLI, F-100, DIAMANTE NEGRO, SUPER F-100 e CIÇA), dois híbridos experimentais (F-2000 e KIKO), que constituíram os nove tratamentos objetos deste estudo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados completos, com três repetições e oito plantas por parcela, espaçadas em 1,0m entre si e 1,5m entre linhas. Foi feita uma adubação de pré-plantio utilizando 815g por metro linear da formula 4-14-8 incorporada na linha de plantio. Todos os tratos culturais normais de cultivos comerciais foram realizados, sendo a irrigação feita por gotejamento, através da qual as plantas foram fertirrigadas. Na colheita os frutos foram separados em três categorias, assim sendo, frutos de primeira, frutos de segunda e frutos refugos e a soma dos frutos de primeira e de segunda foi considerada como a produção comercial. Houve dez períodos semanais de colheita. A produção total foi avaliada pelo peso de frutos e pelo número de frutos. A produção no decorrer do tempo foi avaliada pelo peso de frutos em cada etapa de colheita e pela participação percentual de cada categoria de fruto em relação ao total de frutos produzidos. A precocidade de produção foi avaliada pela produção comercial acumulada até a sexta etapa de colheita. Os resultados permitiram concluir que: 1- Os tratamentos estudados apresentaram alternância de produção, com altos e baixos, no decorrer do tempo, não seguindo um padrão definido; 2- O híbrido “KIKO” se destaca pela maior produção total, em peso, nas diversas categorias de frutos, no decorrer do tempo, enquanto a cultivar “SUZUKI” apresentou a menor produção em peso de frutos; 3- Os híbridos “NÁPOLI”, “CIÇA” e “KIKO” tendem no total a produzirem mais frutos de primeira na produção comercial; 4- A produção comercial dos tratamentos estudados tem tendência de crescimento quadrática no decorrer do tempo, com valor semanal máximo ocorrendo próximo da 6ª semana de colheita para a maioria dos tratamentos; 5- A participação na produção de frutos de categoria superior tende a diminuir com o tempo; 6- O híbrido “KIKO” se mostrou como o tratamento mais precoce, atingindo a maior produção comercial acumulada até o 6º período de colheita enquanto que o híbrido “SUPER F-100” foi o mais tardio, apresentando a menor produção acumulada neste período.