Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Spohr, Bianca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-25112014-110438/
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Resumo: |
A narração é essencial para a constituição do sujeito. Entretanto, a fronteira entre literatura (ficção) e história (fatos) é especialmente difícil de delimitar, a ponto de se poder perguntar: viver ou narrar? Para além do esforço de delimitação, talvez seja interessante pensar em como reconciliar tais pólos a fim de preservar a atividade mesma de narrar. Esta tese procura compreender o caminho que vai do projeto autobiográfico les mots ao projeto biográfico lidiot de la famille para fazer ver o que levou sartre a renovar seu desejo de escrever e a inventar uma nova forma narrativa. No coração destas preocupações estaria uma concepção restauradora da narrativa enquanto mediação para o processo de metamorfose existencial. Partindo da escrita autobiográfica e biográfica publicada em vida e post mortem e da fala enquanto instrumento autobiográfico, entre colagem e ensaio, liberdade e fidelidade, o intuito é o de não separar método e objeto utilizando uma metodologia que seja ao mesmo tempo ativa e reflexiva. da imaginação como dimensão irredutível de toda práxis e como descobridora de verdades, uma (auto)biografia que é um roman vrai restitui a implicação daquele que escreve com o que escreve e devolve o sentido ético da verdade narrativa. quarenta anos antes o lidiot de la famille chocou assim como les mots, embora por razões diversas. Este entre que foi o trabalho desenvolvido por sartre em meio a tais projetos mostra um entrelaçamento fundamental entre vida e obra. mostra ainda que a tarefa de compreender está necessariamente ligada a este duplo movimento que vai do singular ao universal |